quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Filosofia do Neocriticismo
O neocriticismo é uma doutrina das correntes filosóficas que se caracteriza em retornar a filosofia crítica kantiana para fundamentar seus conceitos. Iniciado na Alemanha em meados do século XIX , deu origem a algumas das mais importantes manifestações da filosofia contemporânea. A partir do neocriticismo a filosofia passou a dedicar-se à reflexão crítica sobre ciência para, então, poder encontrar condições que a tornem válidas.
O neocriticismo deixa a metafísica da matéria e a do espírito, opondo-se aos positivistas. É contrário a metafísica idealista e a ciência empírica. As principais escolas foram a Escola de Baden, que tendia a ressaltar a lógica e a ciência. Além da Escola de Marburgo, que influenciaram boa parte da filosofia alemã posterior como Historicismo e a Fenomenologia.
Podemos afirmar que o Criticismo é uma doutrina filosófica que nega todo o conhecimento cujos fundamentos não tenham sido analisados criticamente. Elaborada pelo filósofo iluminista Immanuel Kant (1724-1804), por isto, também é conhecida por Criticismo Kantiano.
Insatisfeito com ambas doutrinas e inspirado nas ideias do empirista David Hume(1711-1776) outro filósofo da época do iluminismo, Kant propõe uma abordagem que se contrapõe ao empirismo e ao racionalismo.
Para Kant, o conhecimento é adquirido por meio da interação entre o objeto e o sujeito, e tem como ponto de partida o interesse do indivíduo em aprender sobre o objeto, ou seja, Kant coloca o sujeito como peça principal em uma relação cognitiva.
Kant critica o racionalismo e o empirismo, pois defende que ambas as doutrinas não consideram o papel ativo da pessoa no processo de aquisição do conhecimento. Dessa forma, Kant estabelece limites para o intelecto humano em relação ao conhecimento. Diferente de uma perspectiva ceticista, Kant acredita na possibilidade do conhecimento, mas defende que o indivíduo tem um conteúdo sensível a partir do qual ele capta e interpreta informações.
O criticismo construiu-se como uma opção metodológica ao racionalismo e ao empirismo, duas doutrinas que há séculos dividiam os estudiosos sobre a maneira pela qual o conhecimento é adquirido. Kant defendia que o conhecimento é resultado da interação entre o objeto de estudo e o sujeito. Para ele, os indivíduos possuem um conjunto de conhecimentos "a priori", que são anteriores às experiências e conhecimentos resultantes de experiências, chamados de "a posteriori".
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