segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Depois dos 50

A vida passa muito rápida, e depois dos 50 anos parece ser mais rápida ainda. Ela se torna muito curta para que se tenha uma existência medíocre, para que vivamos em uma família que não amamos, para que se tenha um emprego que eu não goste, para exercer uma profissão a qual não nos dediquemos. O filósofo grego Sênega dizia que os tolos têm em comum é que eles sempre estão se preparando para viver, mas nunca entram na vida de verdade. O que estamos fazendo de resto dos nosso dias? De todas as coisas de valor que buscamos, o nosso querer deve estar em primeiro lugar. Valorize-se sempre. Quem não nos procura, não escuta-nos, certamente não sente nossa falta. O destino pode colocar uma pessoa em nosso caminho, mas quem decide se ela fica ou não, somos nós. A cada novo dia procuramos fazer de tudo para que este dia seja excelente, não o tudo do mundo, mas o nosso tudo, na nossa capacidade, na nossa condição. Sei que para isto temos que ter coragem, que não é a ausência do medo, mas a decisão de enfrentá-lo. Mas para isto é necessário que tenhamos convicção de quem somos e até onde nosso limites podem levar-nos. Ser realista é um atributo, mas sempre devemos cultivar a esperança na busca pelo nosso objetivo, pois uma vez passada a esperança a mente fica a mercê de ideias das mais variadas e perigosas. Talles de Mileto, o fundador da filosofia ocidental disse: Conheça e seja você mesmo, e será um homem feliz.

O Homem e seu tempo

Lúcio Aneu Séneca, um dos mais célebres filósofos estoicos do Império Romano, escreveu em sua obra ``A brevidade da vida´´ que o homem de...