sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ninguém Irá Dizer

Como insano a vagar Perguntando em todo lugar Se minha amada por ali passou, mas se a viram não vou saber, a mim, ninguém irá dizer. Procuro nos mais belos jardins em vão teu meigo olhar, entre os lírios a balançar. Como minhas lágrimas conter? A mim, ninguém irá dizer. Oceano de azul infinito lembra nosso sonho mais bonito, de amor sublime se enternecer. Mas como evitar de amor morrer? A mim, ninguém irá dizer. Planícies com seu encanto natural, onde crescem as flores do oriente, Imensidão de tristeza constante. Mas como de solidão não perecer? A mim, ninguém irá dizer. Porque minhas mãos vazias Procuram as tuas sem as ter? Meus olhos cobrem-se de lágrimas quando os teus não consigo ver. Porque sofro tanto com tua ausência? A mim, ninguém irá dizer. Questiono então ao céu Como um anjo podes por lá estar, se estiveres, poderás me escutar, então me diz, sem tempo a perder Aurora, para ver-te o que devo fazer? Pois a mim, ninguém irá dizer.

O Homem e seu tempo

Lúcio Aneu Séneca, um dos mais célebres filósofos estoicos do Império Romano, escreveu em sua obra ``A brevidade da vida´´ que o homem de...