segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Visita da Morte

Era véspera de natal, 24 de Dezembro de 1845, uma chuva forte e um vento gelado acompanhado de alguns trovões traziam a noite natalina uma sensação de inquietude. Uma árvore com belíssimos adornos natalinos e luzes piscantes enfeitava a entrada no St. Mary Hospital, na região de Panddington, Londres. Naquela noite, que se tornaria inesquecível para os funcionários daquela instituição, uma estranha figura adentrou pela porta principal e como se fosse imperceptível, circulou lentamente por todos os corredores do recém inaugurado hospital sem que nada ou alguém a perturbasse. Visitou todos os 117 leitos que estavam ocupados, conversou calmamente com todos os pacientes, disse o motivo de sua visita e a razão pela qual tods estavam ali justamente na noite de natal. Ouviu a todos com muita atenção, algumas manifestações de revolta, alguns arrependimentos, também ouviu promessas de uma vida diferente, e todo tipo de sentimento que aflora no momento em que supomos chegar nosso fim. A noite foi passando, minuto a minuto, os funcionários confraternizaram a chagada do natal, mas parecia que algo não estava bem, pelos corredores sentia-se um odor enxofre. Após visitar o último paciente, já quase ao amanhecer, a estranha e imperceptível criatura retirou-se com a mesma tranquilidade de quando chegou. E quando chegou a manhã de natal, o St. Mary Hospital,constatou que 105, dos 117 pacientes internados haviam chegado a óbito,apenas, misteriosamente apenas 12 pacientes foram preservados da maior mortalidade já vista em uma só noite dentro de um hospital.

O Homem e seu tempo

Lúcio Aneu Séneca, um dos mais célebres filósofos estoicos do Império Romano, escreveu em sua obra ``A brevidade da vida´´ que o homem de...