segunda-feira, 6 de julho de 2015

Aurora e o Jardim

Bela e encantadora Aurora, quando danças exala graça e beleza quase indescritível por todo salão, teu formoso vestido rosa, tão deslumbrante como quem o veste, é como a pétala que cobre a essência da mais rara flor. A todos seduz ao dançar com tanta leveza, iluminada tão somente pela trêmula claridade dos magníficos lustres em cristal, tua beleza resplandece mesmo nos fracos fachos de luz que chegam ao seu rosto, é a graciosidade de uma Deusa, a encantar com sua magia os olhos deste modesto admirador. Outorga-me o incalculável prazer de ver-te oscilar graciosamente, por entre os demais casais, és a formosura mais plena em forma de mulher, dama dona de meus sonhos, razão de meus mais íntimos desejos. Conceda-me sonhar com teu beijo, com o calor de teu abraço, com a quimera de teu olhar, permita-me sentir a utopia de amar-te. A intrepidez de aproximar-me de ti, jamais terei, mas mesmo a distância, me basta contemplar tua singeleza, o charme de teus negros cabelos, caindo em cachos sobre teus finos ombros, a leveza dos traços que ornamentam teu rosto, a ternura de teu olhar, e a candura de teu sorriso por entre teus angelicais lábios. Em meu coração existe um jardim, ao qual tu és a flor mais bela, a rosa mais cobiçada, o perfume mais inebriante. Tu és meu infinito, e irrevelado amor. Lawford - Londres 1866

O Homem e seu tempo

Lúcio Aneu Séneca, um dos mais célebres filósofos estoicos do Império Romano, escreveu em sua obra ``A brevidade da vida´´ que o homem de...