sábado, 23 de junho de 2012

Selma e Anon


Selma – Veja amado Anon,a beleza desta planície ,a paz que ela traz a quem a contempla.
Anon  - Sim querida Selma,contudo ainda me encanto com tua beleza.
Selma – Olha o céu,de um azul sem igual.
Anon – É de indescritível beleza,mas nada que poderia eu comparar a ternura de seus olhos.
Selma – Sente em teu rosto,meu poeta apaixonado,a brisa suave do final da tarde.
Anon – A brisa que me envolve por completo,e torna-se insignificante quando comparada a alegria de meu coração quando vejo-te.
Selma – Mas e as flores meu poeta romântico,elas exalam um inebriante perfume.
Anon – Inebriante e delicioso,linda Selma,como também é divinal os momentos que passo contigo.
Selma – Jamais pensei,ter um dia alguém com amor tão profundo por mim,amado Anon.
Anon – Todo meu afeto,meu carinho e meus versos,a ti reservei,belíssima Selma.
Selma – Impensável seria dividir este amor com outra mulher.
Anon – Jamais irás dividir meu amor com quem quer que seja,minha encantadora flor,pois para cada coração,existe uma forma diferente de amar.  
Selma – Disso bem sei,meu amado poeta,pois desta relva a qual estamos deitados somente eu poderei erguer-me.
Anon – Será que a fraqueza que repentinamente toma por completo meu corpo,provém desta paixão incontrolável.
Selma – Não meu nobre cavalheiro,menestrel do amor,o que sentes agora é o amor em forma de veneno que coloquei em seu copo de vinho.
Anon – Morrer de amor com certeza é a morte mais bela que um homem pode desejar.
Selma – A ninguém mais recitarás teus poemas,meu mago dos versos,entrego o homem que mais amo a mais bela planície que os olhos já viram.
Anon – Que meu amor,amada Selma,levado pelo eco,chegue em forma de versos aos teus adoráveis ouvidos,que as flores que aqui crescem exalem o teu perfume ao redor de meu inerte corpo.
Selma - Certo é,que nossa paixão jamais perecerá,pois fecunda está com o amor mais puro e verdadeiro.
Anon – Se minha vida ser esvai lentamente por entre os lírios que me rodeiam,minha alma resignada sobe,a cumprir meu lúgubre destino.    
  


O Homem e seu tempo

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